CASA BERTHA
INÍCIO DO PROJETO
2022
2025
CONCLUSÃO DA OBRA
990
M² CONSTRUÍDOS
Local: Condomínio Quinta da Baroneza, Bragança Paulista - SP
Data de inicio do projeto: 2022
Data de conclusão da obra: 2025
Área do terreno: 3.150 m²
Área construída: 990 m²
Projetado por: Drucker Arquitetura
Arquitetuta coordenadora: Monica Drucker
Imagens: Marise Jacobsen
O projeto desta residência foi fruto da uma intensa busca do terreno especial para fazer uma casa que tínhamos em mente.
Encontramos, depois de alguns anos o último terreno da Alameda Sabiús em meio à área ZAM de Bragança Paulista (zoneamento ambiental municipal) no limite da divisa do Loteamento Quinta da Baroneza com essa gleba relativamente pequena (mais não em relação ao loteamento) da área preservada com montanhas e vegetação nativa da Mata Atlântida – Cinturão Verde de São Paulo.
O terreno de 3.150m² de altitude elevada contempla a vegetação exuberante em 270° de amplitude panorâmica com vista ao nascer do sol.
Localizada no Lote 01, Quadra S3, na esquina Cumarús com Rua Sabiús, loteamento Quinta da Baroneza, com casas unifamiliares e massa arbórea protegida pelo patrimônio histórico, esta casa possui 990m² de área edificada, divididos em dois pavimentos, térreo e superior. O terreno original pouse um talude de quatro a cinco metros de altura em relação ao nível da rua.
Com isso deixamos o térreo no patamar mais alto. O pavimento superior se projeta em balanço sobre o térreo que está acima do nível da rua em geral. Nesse pavimento temos duas suítes de hospedes e uma varanda de lazer em forma de U articulada por uma circulação com escada ligada a sala do térreo.
No térreo colocamos garagem, depósitos, instalações técnicas, parte de serviços, dependências de funcionários com copa e cozinha em uma ala que está a 30° em relação ao grande salão de estar, sala de jantar, home theater, suíte master e varandas.
Na lateral deste grande salão temos a entrada principal e uma sequência de quatro suítes com brises móveis voltados para a piscina e o jardim que tem a vista privilegiada da Mata Atlântica.
A construção é composta por concreto aparente ripado, vigas de aço, brises e grandes painéis de vidro.
Um dos destaques do projeto foram os brises das suítes, que funcionam ora como quebra sol articulável (modula a entrada da luz até a sua vedação total), e ora como portas de abrir.
Esta residência foi concebida para promover renovação pessoal e bem estar, através de espaços onde a paisagem e a arquitetura se reúnem para reabastecer e revigorar o espírito.
O mérito do projeto é a busca para permitir uma boa sintonia entre a implantação e a geografia do lugar para que nós pudéssemos a través das grandes portas de vidro, varandas e brises, contemplar o entorno pleno de verde e natureza.
A casa dispõe de uma central de células fotovoltaicas e três caixas de reuso de águas pluviais.