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CONCURSO RENOVA SP - GRUPO 3: LOTE 9: CABUÇU DO BAIXO 12

INÍCIO DO PROJETO

2011

2015

CONCLUSÃO DA OBRA

M² CONSTRUÍDOS

Localização: São Paulo, SP, Brasil
Data de inicio do projeto: 2011
Data de conclusão do projeto: 2015 (não construído)
Projeto por: Monica Drucker, Ciro Pirondi e Ruben Otero

A CIDADE INFORMAL


A cidade informal é um problema que não conseguiu ser resolvido pelo urbanismo do século xx. É necessário produzir um conjunto instrumental que nos permita atuar com solvência e responsabilidade nesta área. Alguns dos instrumentos da arquitetura e do urbanismo tradicional podem ser aplicados com êxito; outros ainda deverão ser elaborados.


No nosso continente o problema da habitação não é quantitativo. É essencialmente qualitativo: um problema de arquitetura. Não se trata somente de agenciar infra-estrutura e materiais adequados par a construção das moradias dos setores menos favorecidos da sociedade: trata-se de oferecer cidadania, ou seja, dotá-los de espaços urbanos qualificados que promovam efetiva identidade e integração social, acesso à educação e à informação.


O LUGAR


Cabuçu de Baixo 12 está localizado na zona Norte de São Paulo, na base da Serra da Cantareira, uma área de preservação ambiental, que define uma das bordas da cidade.


Este perímetro, onde se localizam 2100 moradias, é uma área extremamente vulnerável do ponto de vista ambiental: muitas casas implantam-se em áreas de alagamento ou em terrenos com alta declividade que comprometem a estabilidade.

Os levantamentos realizados pela Secretaria de Habitação mostram que quase 800 moradias deverão ser removidas por estarem em área de risco, seja por desabamento, seja pelas enchentes estivais do Córrego Guaraú que atravessa a área em toda sua extensão.


Nosso pensamento projetual é conduzido pela busca da articulação entre a FORMA URBANA e a GEOGRAFIA de forma a PONTENCIALIZAR A ESPECIFICIDADE DA ÁREA, tendo como parâmetro de atuação a RECUPERAÇÃO e VALORIZAÇÃO AMBIENTAL, a efetiva INTEGRAÇÃO DA ÁREA NA REGIÃO e a desejável GERAÇÃO DE UMA IDENTIDADE URBANA PRÓPRIA, e a criação de NOVAS TIPOLOGIAS DE HABITAÇÃO que deem conta das necessidades do morar contemporâneo. ESTRATÉGIAS DE PROJETO


1. INTEGRAÇÃO DA FAVELA Á ÁREA:

  • abertura de vias de atravessamento e consolidação das vias perimetrais da favela

  • abertura de vielas de pedestres para suporte de infra-estrutura

  • integração ao sistema de transporte público modificando percursos de ônibus

  • implantação de equipamentos e espaços públicos qualificados

  • definição e preservação da borda da Serra da Cantareira


2. RESPEITO Á TOPOGRAFIA E A MORFOLOGIA:

  • utilizar a infraestrutura como suporte de programas

  • aproveitar a água como recurso paisagístico e de lazer

  • adaptar a arquitetura à topografia e ao arranjo urbano existente


3. MELHORA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS INCORPORANDO QUALIDADES URBANAS:

  • criação de um parque público ao longo do Córrego

  • qualificação das bordas do córrego com novas habitações, comércios e serviços

  • criação de praças nos miolos de quadras com novas habitações





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